quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

COMO DESENVOLVER UMA BOA COMUNICAÇÃO COM COLABORADORES TEMPORÁRIOS?


 Os trabalhos temporários existem em diferentes formatos e costumam ser uma alternativa valiosa tanto para aumentar os ganhos financeiros quanto para buscar recolocação no mercado de trabalho. Em datas específicas, como as de final de ano, é muito comum que empresas varejistas contratem outros profissionais para suprir a alta demanda ocasionada pelo período de festas. Ainda que temporariamente, esses profissionais passam a fazer parte da empresa.


Como, então, construir a Comunicação Interna para engajar essas pessoas e apresentar a cultura organizacional a elas? Esse é um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas nesse período.

A estratégia não é responsável apenas por direcionar a informação. Muitas vezes, cabe a ela também conduzir o alinhamento de expectativas e incentivar a integração dos profissionais.

"Mesmo que estejam trabalhando ali temporariamente, essas pessoas fazem parte de uma equipe. Separar os efetivos dos temporários no processo geral de comunicação não faz o menor sentido porque, independentemente do formato de contratação, todos estão ali em busca de um objetivo comum. Além disso, precisamos lembrar que muitos colaboradores temporários são efetivados ao final do contrato. Ou seja: não é muito melhor já promover essa integração desde o primeiro dia de trabalho? Nós acreditamos que sim", afirma Bruna Simoni, Head de Pessoas na Dialog.

Para a especialista da HRTech, a experiência do colaborador precisa ser positiva, seja qual for o tempo de seu contrato. "Quando a Comunicação Interna está bem estruturada, o ideal é que as estratégias de comunicação destinadas à equipe temporária priorizem o entendimento da cultura organizacional e tragam, ainda que temporariamente, o senso de pertencimento", ressalta Bruna.

Integrar as pessoas é o caminho

Quando a empresa possui uma estratégia de CI bem definida e executa esse planejamento cotidianamente, é muito provável que ofereça a todos os colaboradores uma experiência positiva nos processos de comunicação. Se isso ocorre, a organização tem maturidade para segmentar o fluxo de informações sempre que for necessário.

"Precisamos ter em mente que a exclusão de pessoas nunca é bem-vinda. Na comunicação, a diferença deve estar apenas no teor da mensagem. Se o conteúdo vai abordar algum benefício ou condição que só os colaboradores efetivos têm acesso, não faz sentido direcionar essa informação aos temporários. Porém, no geral, a empresa precisa se manter fiel à própria cultura organizacional - e isso envolve diretamente a forma de se comunicar com as pessoas", defende.

Nenhuma estratégia se constrói e se executa da noite para o dia. Na Comunicação Interna não é diferente. Por isso é tão importante fortalecê-la ao longo do ano, pois assim fica mais fácil gerenciá-la em momentos específicos.

"As empresas precisam investir em Comunicação Interna o ano inteiro. Os períodos de sazonalidade são importantes, mas a comunicação precisa acontecer e se sustentar no dia a dia. Depois, os gestores precisam entender que, mesmo em um formato de trabalho temporário, esses colaboradores fazem parte da organização e devem se sentir assim. Por isso, apresentar a cultura organizacional e permitir a integração são passos importantes nessa jornada", ressalta a Head de Pessoas.

Bruna Simoni ainda enfatiza que, nesse processo, é fundamental contar com um canal de comunicação que seja verdadeiramente inclusivo, como é o caso de uma rede social corporativa. "A CI precisa chegar a todas as pessoas e, para isso, não pode encontrar barreiras pelo caminho, o que aponta o digital como a melhor maneira de integrar e engajar os colaboradores, independentemente do tempo que fiquem na empresa", finaliza.

Postado por: Palestrante Dr. Marcos Andrade, Advogado com formação nas áreas de Direito Tributário, Direito Previdenciário, Direito Trabalho e Ciências Contábeis, natural da Cidade de São Paulo – SP. Pós-Graduado em Direito Trabalho. Pós-Graduado em Direito Previdenciário, Cursando Doutorado -UMSA-AR, Membro Palestrante do IBRADED – Instituto Brasileiro de Direito e Educação, especialista em Direito Tributário e Holding Patrimonial.



Fonte: RH Pra VocÊ

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